sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

LUZ


Podes partir, sair da minha vida,
Levar contigo sorrisos, caricias, sabores,
Podes fazer secar os meus lábios, gelar os meus abraços,
Podes rasgar sentimentos, queimar lembranças,
Podes matar gestos, esquecer palavras,
Fingir que não vês e que não sentes,
Podes.... mas será que queres?
Não quero fingir que tu não exististe,
Podes ter saído da minha vida, e contigo levado mil e uma ilusões,
Mas a LUZ do teu olhar essa é eterna no filme dos meus olhos,
Um filme que foi a cores, mas que agora passará a ser a preto e branco,
Mas um filme que tela nenhuma, alguma vez vai apagar.
Porque tudo levaste,
Mas o brilho do teu olhar esse é perpétuo, como a saudade!


Condenado

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

MUSICA




Ouve... deixa-te ir ao som das notas musicais,
Dança, encanta, sorri e grita de felicidade,
Se passares por alguém na rua, faz notar a tua alegria,
Canta-lhe um pouco da musica que te vez levitar de contentamento,
Se ela não gostar não desanimes e canta para ti,
Canta com gosto, com garra e prazer,
Ouve a musica as vezes que forem necessárias para te sentires bem e feliz,
Se te gozarem, não ligues...é porque essa pessoa não sabe o quanto é bom gostar de MUSICA!


Condenado

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

QUANDO A VIDA BRINCA COM AS VIDAS


Hoje sinto a tua falta....
Estou naqueles dias em que as memórias nossas não me chegam.
Estou num dia em que só olhar para uma foto tua me sabe a muito pouco.
Estou naquele dia em que apetece-me tocar a tua pele, sentir o aroma do teu corpo tomar conta do meu olfacto.
Apetece-me abraçar-te, passar com as minhas mão nos teus cabelos, senti-los fugir por entre os meus dedos, olhar-te nos olhos fixamente e ver neles a imensidão do teu amor.
Onde tas tu?
Onde te meteste?
Deixa-te de brincar as escondidas e vem brincar comigo...
Hoje aqui estou, não brinco, não te sinto nem te oiço.
Hoje vivo preso a um passado que me é presente, um presente que passará a futuro.
Sim parei no tempo, parei no preciso momento em que pela ultima vez senti a tua mão na minha.
Hoje sou uma triste figura do que fui, hoje sou um corpo vazio, um poço sem fundo.
Hoje só me resta tentar te encontrar em pequenas coisas, é nelas que sacio a fome do meu corpo, só assim para me arrastar por entre ruas e quatro paredes. Nem sei se arrastar é a palavra certa....
Sabes, odeio a ideia de ainda estar lúcido e em plenas faculdades mentais, daria o resto da minha vida por um dia, uma hora de pura insanidade, desde que essa insanidade me levasse até ti, desde que te pudesse tocar e ouvir a tua voz, desde que eu te pudesse dizer que vivo porque ainda te amo mesmo não estando perto de ti.
Triste sina a minha, perco-te e ainda tenho que viver a saber isso.
Não brinques mais, aparece.... faz-me acreditar que estás por ai perdida à espera que te encontre, que vais aparecer com um enorme sorriso a minha frente, e mostrar-me que tudo isto foi apenas pesadelo...
Aparece...
As horas passam e vejo que tu não apareceste, vejo que não tenho como fugir a esta mordaça em que se tornou a minha realidade sem ti.
Não tem graça brincar aos mundos dos vivos sem ti meu amor, não me dá prazer aqui continuar...
Espera por mim, vou ao teu encontro e brincar agora onde tu brincas sem mim....